Está faltando criatividade? Aqui vão 13 ideias para pensar fora da caixa
Pergunte a qualquer pessoa criativa, daquelas inspiradoras, cheias de ideias — artistas, escritores, publicitários, quaisquer profissionais que conseguem atender à demanda de "pensar fora da caixa" — como fazem para se manter inspiradas.
A maioria absoluta vai responder que uma das coisas que faz para se manter criativa é estar sempre testando coisas novas, desafiando seus limites, pronta para olhar o mundo de um jeito diferente. E, sim, que precisa se desconectar um pouco para estar atenta aos estímulos externos.
O que estão dizendo é que sair da zona de conforto é uma das chaves para a criatividade — habilidade que, aliás, é necessária não apenas para os profissionais das áreas artísticas, uma vez que resolver problemas de toda ordem requer certo grau de criatividade. Nos treinamentos para executivos, via de regra, coaches e consultores sugerem pequenas atitudes que fomentem o combo desafio + aprendizado + um quê de diversão ou entretenimento.
Desafio, porque isso motiva os profissionais, principalmente os executivos, que têm a competitividade até com ele próprios como uma característica forte de personalidade.
Aprendizado, porque estimula o cérebro, cria novas conexões (já sabemos que os neurônios se renovam, ao contrário do que a ciência acreditava antigamente).
Entretenimento, porque "quebra" as amarras e as barreiras pessoais e permite que a pessoa se abra às novas experiências sem tanto preconceito.
Tudo isso, somado, estimula o processo criativo. É como se, com treino, fosse possível criar um "espaço" mental para novas ideias, ligações novas que permitem pensar de maneiras diferentes, testar novas possibilidades — criatividade tem muito a ver com isso, é ou não é?
Diante desses conceitos, montei uma lista de atividades que podem te ajudar a sair da zona de conforto no dia a dia. Já estimulo meus coachees a fazerem (criei até a #desafiobrufioreti para incentivar a troca dessas experiências nas redes sociais) e normalmente as pessoas se surpreendem com o poder encorajador de testar o novo em pequenas atividades. Isso revigora e, passo a passo, estimula a criatividade e a autoconfiança.
Vamos às ideias para desafiar a zona de conforto — acrescente à sua lista tudo o que te provocar, entreter e ensinar algo diferente.
1 – Fazer uma ousadia de estilo toda semana. De usar uma cor de esmalte ou batom inusitada a brincar de experimentar peças que nunca usaria no provador de uma loja. A ideia é treinar se olhar sob uma nova perspectiva, mexer com a autoimagem, sacudir seus gostos.
2 – Sair sozinha para almoçar, jantar ou tomar um drink. Se isso não é um hábito para você, tanto melhor. Muita gente vai a cafés e bares numa boa na própria companhia quando está fora do país, mas estranha fazer isso perto de casa. Experimente observar o ambiente, permanecer umas horas a sós, só que em público.
3 – Começar a aprender um instrumento novo, nem que seja uma aula experimental. Poucas coisas estimulam tanto o cérebro quando aprender um instrumento. Resgate aquela ideia da aula de violão sem a cobrança de se tornar profissional. É lúdico e deixa você mais inteligente.
4 – Provar um prato exótico. Sabe aquele prato que você jura que não gosta, mas não come desde os 8 anos de idade? Ou aquela comida esquisitona que nunca ousou pôr na boca? Dar novos estímulos aos sentidos é se desconectar da mente ruidosa e apenas… sentir. Deixe-se levar.
5 – Puxar papo com um desconhecido. Uma das coisas mais amedrontadoras para introvertidos e tímidos, porém uma vitória e tanto para quem consegue ultrapassar essa barreira. As pessoas estão aí para serem descobertas, interesse-se mais por elas e veja sua criatividade triplicar.
6 – Unir-se a um clube, comunidade ou grupo. Tem a ver com o tópico anterior. A ideia é você expandir seu círculo de amizades, conviver com mais gente e ampliar sua visão de mundo. Pessoas com interesses semelhantes ou não têm um universo particular que difere do seu. Treine a empatia.
7 – Retomar um hobby da infância ou da adolescência. A criança que mora em você está louca para sair e brincar, mas você não deixa. Nada — nada — pode ser melhor para a sua criatividade que deixar o lado lúdico aflorar. Andar de bike, jogar vôlei, desenhar… Retome algo que sempre amou sem medo!
8 – Fazer algum ato que consideraria ridículo. Lembra? A ideia é sair da zona de conforto. Pense em uma declaração de amor pública e inesperada, em criar uma playlist de músicas cafonas que você ama, em ir a um evento nada-a-ver-com-nada… Sem essa de se levar tão a sério!
9 – Convidar amigos para um jantar 100% feito por você. É sobre colocar-se na posição de anfitrião, assumir responsabilidade, fazer algo novo, ser o centro das atenções. Sem falar que cozinhar é um treinamento intensivo de atenção, foco, mistura de técnica e inventividade, descobertas e experimentos.
10 – Escrever ou ligar para um grande amigo de infância. Porque ele provavelmente vai estranhar, mas vai adorar. E porque esse ato tão simples é mais uma maneira de se conectar com a sua criança interior, dar risada e, claro, fazer algo fora do comum. Aliás, está cada vez mais raro falar ao telefone com amigos, já notou?
11 – Começar a estudar uma língua diferente. A mesma lógica do instrumento. Estudar uma nova língua é entrar em um universo desconhecido, mexe com a rejeição, empolga, desafia. De preferência, uma que te encante, mesmo que não seja a mais útil para a sua carreira.
12 – Listar todas os lugares que quer conhecer — e ir! Quantos bairros, restaurantes, museus, parques, cantinhos estão inexplorados na sua cidade? Faça um inventário dos que têm vontade de visitar e comece, um a um, riscando seus feitos da lista. Isso amplia os horizontes, literalmente.
13 – Perguntar-se "o que eu nunca faria porque me dá medo ou acho que não é minha cara?" e fazer uma vez. Porque a sua lista "antizona de conforto" é particular e minhas sugestões podem ter mais ou menos a ver com o que vai estimular sua criatividade. Pense no que tiraria você do piloto automático e comece, com passos pequenos e diários, a mudar.
Ninguém consegue resultados diferentes fazendo a mesma coisa todo dia, afinal de contas.
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