Você sabe usar o LinkedIn? Aplique estas dicas para achar seu novo emprego
O LinkedIn é a principal plataforma usada pelos recrutadores para preencher vagas, ponto. Cerca de 90% deles alegam recorrer a essa rede social na hora de rastrear os melhores candidatos, apesar de também pesquisarem no Facebook. Ah, e se precisarem acessar outras redes, o fazem sem a menor cerimônia.
Estas informações, claro, reforçam a necessidade de usar a internet como portfólio, mas como otimizar o LinkedIn na prática? Como fazer dele uma ferramenta mais eficaz?
Listo aqui algumas providências sempre citadas por estudiosos da área e recomendadas no coaching de carreira. Tudo fácil, para ler e já ir editando a sua página em outra aba.
Vamos?
Pare de aceitar todo mundo. A lógica é aceitar quem realmente interessa a você de alguma maneira e/ou você pode interessar a outra pessoa. Ter números gigantescos é ótimo para o Instagram. No LinkedIn, não tem o mesmo efeito.
Pratique a proatividade. Distribuir o currículo todo mundo faz. Destaque-se na multidão enviando uma mensagem para alguém da empresa, adicionando e contatando gente interessante, oferecendo um projeto criativo, mandando ideias sem esperar nada em troca de imediato — leia mais sobre o bom networking neste link. Só o feijão com arroz vai trazer resultados… feijão com arroz, e olhe lá! Falei mais sobre esse assunto nesta coluna, ó.
Reveja seu tom nas mensagens. Formalidade excessiva, arrogância, erro de português… Cuide para que seu tom nas mensagens seja adequado ao perfil do interlocutor. Como? Observando a rede e o texto dele, ué. Quanto mais similar sua comunicação for à dele, maiores as chances de que ele leia o que você propôs e responda.
Faça um resumo bem escrito. Caprichar na bio é inteligente em qualquer rede, mas aqui é fundamental. Um headhunter com pouco tempo vai embora sem pestanejar se ela estiver de qualquer jeito. É bom ser direto e colocar informações completas, além de fazer o resumo de suas habilidades e interesses muito bem redigido — peça para um amigo bom com palavras revisar.
Deixe de preguiça na atualização do CV. Capriche nas competências, detalhe as atribuições nos seus últimos trabalhos, cite os principais desafios enfrentados, colocando evidências de como os superou. Separe um dia para atualizar o currículo na rede como se deve. Se você coloca menos informações, suas chances de ser desejado diminuem, não custa repetir.
Participe de grupos. Hoje, segundo a Social Media Trends 2017, o LinkedIn é a terceira rede social mais usada pelas empresas para fazer marketing. Se as empresas usam, por que você não vai usar?! Interaja e pratique o marketing pessoal (falei disso aqui). A falha mais comum no uso do LinkedIn é acreditar que é um portfólio estático. Não é! Foi criado para funcionar como uma rede social e, como tal, requer atualização, visitas constantes, conversas e novas conexões estabelecidas.
Escreva artigos, compartilhe notícias. É a mesma ideia do tópico anterior, com o bônus de você gerar conteúdo, agregar algo aos outros — ser um "giver", um "agregador", para usar a terminologia do badalado guru do networking Adam Gramt. Sem contar a visibilidade que artigos interessantes podem trazer a você. Hoje, o LinkedIn está recheado de influenciadores de conteúdo.
Use uma foto adequada. Leia-se: que tenha a ver com sua profissão, bem tirada, simples. E evite óculos escuros e chapéu, mostre sua cara.
Peça referências. É aquele plus. Mais de 50% dos recrutadores valorizam as referências, então deixe de cerimônia e peça a antigos gestores e mentores que recomendem você, destacando o que de fato acreditam ser seus pontos fortes.
Não suma quando está empregado. O maior erro de todos! LinkedIn não é só para desempregados, é uma rede ótima para cultivar o networking em qualquer fase da carreira. Se você fizer isso o tempo todo, vai se recolocar mais facilmente, pode anotar.
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